quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tanque Sobrio


O carro movido a água
Você só vai precisar de uma torneira para abastecer esse posssante
Flex mesmo é este aí. É só colocar 45 litros de água que ele roda tanto quanto um carro comum com 40 litros de gasolina no tanque. E sem emitir poluentes. Na verdade, trata-se de um carro a hidrogênio – coisa que já existe há décadas. Só que este é o primeiro capaz de tirar esse combustível direto das moléculas de H2O. Ninguém tinha feito isso antes porque separar o H (hidrogênio) do O (oxigênio) é uma tarefa dura. Gasta-se mais energia para romper esse casamento atômico do que se ganha depois queimando o hidrogênio. Então nunca valeu a pena. Mas agora um grupo de engenheiros mecânicos da Universidade de Minnesota (EUA) descobriu um jeito de fazer isso praticamente sem gastar energia. O segredo é pôr a água para reagir com um elemento químico chamado boro dentro do carro. Esse mineral tem o poder de quebrar o H2O, liberando hidrogênio puro a partir da água que você põe no tanque. O boro até que se desgasta rápido. "Mas pode ser reciclado infinitas vezes e voltar para o carro", diz Tareq Abu-Hamed, líder do grupo que desenvolve o projeto. Esse sistema ainda está em testes. Mas já tem gente se preparando para ele. O governo da Turquia, por exemplo. O país é dono de 64% das reservas mundiais de boro e, quando soube dessa tecnologia, avisou que não vai mais privatizar suas minas.

1. A água vai do tanque para um reservatório cheio de boro em pó. Esse elemento tem a capacidade natural de "sugar" o oxigênio da água, deixando a molécula de H2O sem o O.
2. O hidrogênio puro (H2) vai para o motor, onde pode ser queimado como se fosse gasolina ou virar fonte de energia elétrica – depende do tipo de propulsor a hidrogênio que o carro tiver.
3. Dentro do motor, o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar – é assim que ele produz energia. E pronto: temos H2O de novo. Então a única coisa que sai do escapamento é vapor d’água.
4. Mas o boro não faz seu trabalho de graça. Conforme vai tragando oxigênio da água, ele se transforma em outra coisa: o inútil óxido de boro. Na produção de hidrogênio, cada 45 litros de água consome 18 quilos do minério.
5. Para manter seu carro a água andando, então, você precisaria trocar o óxido por uma carga de boro zerado de tempos em tempos. O bom é que dá para obter isso a partir do óxido mesmo. É só reciclar a sobra numa usina (veja abaixo).

Reciclando e andando
Um simples processo químico é suficiente para quebrar o óxido (feito de átomos de boro e oxigênio grudados). O oxigênio liberado vai para o ar. E o boro volta para o carro. As usinas precisariam de energia para fazer essa reciclagem – mas não de petróleo. Fontes limpas, como hidrelétricas ou painéis solares, dariam conta do recado.

Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_472608.shtml

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fabricantes abusam da tecnologia em bicicletas

Marcas de luxo criam bikes modernas que muitas vezes custam mais que os próprios automóveis
Specialized Mclaren Venge


A empresa usou a experiência adquirida com os oito títulos no Mundial de Construtores da Fórmula 1 para criar a Venge, uma bicicleta que pesa apenas 2 kg, mas custa R$ 30 mil. Trata-se da bike com o visual mais arrojado das quatro opções. Repleto de curvas, o quadro de fibra de carbono melhora o desempenho em até 15%. “Não nos focamos em limitações, apenas em criar a melhor bike de todos os tempos”, afirma o designer Brad Paquin




BMW M





Se a grana não permite um BMW M3 na garagem, ao menos você pode trocar seu popular por essa bicicleta. Desenvolvida pela divisão de esportivos da marca, ela pesa pouco mais de 7 kg e tem 28 marchas com transmissão Shimano. O quadro chama atenção pela fibra de carbono aparente. E o desempenho? Vai depender de suas pernaRange Rover Evoque
A bike leva o nome do Land Rover mais ousado dos últimos tempos, o Range Rover Evoque. Fabricada pela Karbona, ela tem quadro de fibra de carbono e conta com aerodinâmica desenvolvida com técnicas vindas da Fórmula 1, para melhor performance em alta velocidade. As rodas são aro 27, enquanto a transmissão é Shimano de 20 marchas. O preço não foi divulgado, mas em se tratando de Range Rover...

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI242401-17042,00.html

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PENSE NO GNV!!!



Além da economia no tanque. Em tempos de combustíveis caros, quem roda muito sempre pensa em usar o gás natural. Confira as vantagens e desvantagens do GNV para ver se vale a pena fazer a conversão
Com o preço do combustível nas alturas, ter um veículo flex já não garante a economia na hora de abastecer. Nesse cenário, o gás natural veicular (GNV) volta a figurar como alternativa atraente, já que o custo do quilômetro rodado costuma compensar os gastos com a adaptação do veículo. Porém, se por um lado o combustível alternativo é mais barato, a notícia que corre por aí é que após a conversão para o GNV o veículo passa a visitar a oficina com maior frequência.

De acordo com o engenheiro mecânico Sílvio Sumioshi, professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), o uso do GNV provoca o desgaste prematuro das válvulas dos cilindros e das velas. “Normalmente, esses componentes são refrigerados pelos combustíveis líquidos. Como o GNV é um gás, não cumpre essa tarefa, acarretando desgaste”, explica. Para minimizar o problema, Sumioshi recomenda o uso do combustível líquido nos últimos quilômetros rodados. “Assim, quando o veículo for desligado, esses componentes estarão refrigerados”, afirma.

Quanto às velas, o engenheiro recomenda adotar modelos de grau térmico mais frio, que permitem uma rápida dissipação do calor. Mas para o motorista que faz uso misto de combustível essa dica já não é interessante. Por outro lado, nos veículos movidos a GNV o óleo tende a durar mais, já que o gás não o contamina. “Quando o motor está frio, os pistãos ainda não estão dilatados. Nesse momento, uma pequena quantidade de combustível entra em contato com o lubrificante, contaminando-o”, revela o engenheiro.

PESADO Mas os prós e contras do uso do GNV extrapolam a parte mecânica, tanto que o mercado de usados torce o nariz para esses veículos, que podem ser desvalorizados. Um dos primeiros problemas é o ganho de peso, cerca de 70 kg. “Para não sobrecarregar os pneus e a suspensão, é preciso retirar esse peso da capacidade de carga do veículo, já que corresponde a mais uma pessoa dentro do veículo”, explica Sumioshi. Outro problema é a perda de espaço no porta-malas, devido à instalação do cilindro, já que a maioria dos modelos não oferece sequer a opção de fixar o componente na parte inferior do veículo.

A característica mais marcante dos veículos abastecidos com GNV é a perda de potência. Sumioshi explica que como se trata de um gás (que tende a se expandir), a admissão de ar dentro do cilindro é menor, resultando numa queima mais pobre do que nos carros abastecidos com combustíveis líquidos. O engenheiro conta que na Europa existem testes de injeção direta de GNV dentro dos cilindros, fazendo com que o carro não perca e sim ganhe potência. Segundo Sumioshi, os veículos com taxa de compressão maior terão melhor desempenho com GNV.

TRAUMA O GNV é normalmente usado em veículos que rodam muitos quilômetros por dia, como os de frotistas e taxistas, porém a falta de uma política que promova uma estabilidade no mercado de combustíveis provocou o trauma de quem já investiu no uso do gás e viu o preço do combustível aumentar até o ponto de já não ser mais interessante usá-lo. Segundo o taxista Aguimar Pinheiro, por esse motivo muitos de seus colegas têm receio de investir de novo no GNV.

Em uma pesquisa feita em cinco oficinas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), credenciadas pelo Inmetro, o preço da conversão de GNV para um Palio variava entre R$ 1.400 e R$ 2.750. Além da diferença de preço habitual de qualquer produto ou serviço, esse valor pode variar de acordo com a geração do kit de conversão e a presença de equipamentos e acessórios, como uma válvula de abastecimento externa para que não seja necessário abrir o capô.

AVALIE VOCÊ MESMO
Confira esse resumo e decida se vale a pena usar o GNV.

PRÓS
Preço do combustível (instável)
Menos poluente
Óleo lubrificante dura mais

CONTRAS
Preço do combustível (instável)
Desgaste prematuro das válvulas e das velas
Perda de potência
Mais peso
Perda de espaço no porta-malas
Desvalorização


PARA CONVERTER
Saiba o passo a passo necessário para converter seu veículo para GNV

1. Solicitar autorização prévia no Detran
2. Procurar oficina instaladora registrada no Inmetro
3. Inspeção em organismo credenciado pelo Inmetro e licenciado pelo Denatran, que emite o Certificado de Segurança Veicular (CSV)
4. De posse do CSV, solicitar o novo licenciamento no Detran

Fonte: http://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2011/05/26/interna_noticias,43904/alem-da-economia-no-tanque.shtml

sábado, 27 de agosto de 2011

É preciso desligar o ar-condicionado antes de desligar o carro? Por quê?


A resposta depende do ano do veículo. Rubens Venosa, engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max, explica que, se o carro tiver mais do que 15 anos, é necessário desligar o dispositivo antes do motor. “Os automóveis antigos acoplam e desacoplam do motor independentemente se está ligado ou não. É bom deixar desligado para evitar o esforço do motor de partida e aumentar a duração da bateria, além do carro pegar mais fácil", diz.
Já os modelos mais novos com injeção eletrônica têm dispositivos de proteção para o sistema de ar-condicionado. "O equipamento só entra em funcionamento após a luz do alternador estiver acesa, ou seja, com o motor funcionando. Ao dar a partida, mesmo com o botão do ar-condicionado ligado, não há problemas e a partida não será forçada", explica Venosa.
Para ar-condicionado digital, também não problemas em deixá-lo programado e ligado. "Mesmo com o mostrador já indicando o funcionamento, o sistema só começa a funcionar depois de alguns segundos que o carro está ligado", completa o engenheiro.

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI249485-17042,00.html

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Já imaginou um volante touch screen?



Protótipo desenvolvido por alemães tem o objetivo de focar a atenção do motorista no trânsito
Um grupo de pesquisadores alemães das universidades de Stuttgart e Duisburg-Essen desenvolveu um protótipo de volante touch screen. O volante é feito em acrílico e possui leds infravermelhos. Com alguns gestos, captados por uma câmera, o motorista consegue operar o sistema de som e o controle do ar-condicionado, por exemplo. A ideia é que o condutor sempre mantenha a atenção ao trânsito, tendo acesso fácil a todos os comandos eletrônicos no volante. Resta saber se vai ser fácil dirigir e não encostar na tela...

Para criar o protótipo, os especialistas perguntaram aos participantes que movimentos normalmente utilizavam em aparelhos eletrônicos e criaram cerca de 20 comandos. Gestos como “beliscar” dois dedos para ampliar a imagem foram escolhidos. O volante touch screen foi apresentado em uma conferência de tecnologia, na Alemanha.

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI241060-17042,00.html

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

É possível instalar limpadores flat blade em carros mais antigos?


Confira a resposta e uma série de outras sobre mecânica automotiva
É possível instalar limpadores flat blade em carros mais antigos?

Algumas marcas como Audi, Honda, Volkswagen e Volvo usam em seus veículos limpadores do tipo flat blade. Civic, Fit e C4 Pallas, por exemplo, trazem a peça instalada de fábrica. Os modelos importados da Europa entram no país com estas palhetas desde 2003. A tecnologia é boa, mas será que é possível adotá-la nos demais automóveis?

Sim, segundo Rodrigo Frezzarin, do marketing da Bosch. “O programa de instalação das palhetas atende veículos feitos a partir de 1990 com braço tipo gancho. Antes dessa data, a conexão do equipamento era do tipo baioneta que não é compatível”, diz. As trocas podem ser feitas em postos de gasolina ou em oficinas.

A própria Bosch oferece este tipo de palheta há uma década. “Ela tem uma construção totalmente diferente, traz uma lâmina de aço com efeito de mola que exerce uma pressão igual em todos os pontos de sua extensão, deixando a limpeza uniforme e sem manchas. A convencional tem pontos de apoio que se transformam em pequenos pontos de pressão, assim o desgaste da borracha é maior e as rupturas também”, explica Frezzarin.

As vantagens estão também no visual mais limpa, sem mecanismos aparentes. Além disso, evita a corrosão e ruídos indesejados. “O spoiler aerodinâmico também faz diferença, principalmente a partir dos 80 km/h, pois mantém a palheta grudada no vidro, diminuindo a trepidação”, afirma o especialista.

As palhetas são vendidas em embalagens unitárias e em diferentes tamanhos para melhor se adaptarem aos diversos modelos. A substituição dos limpadores deve ser feita a cada ano.

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI242110-17042,00.html

domingo, 31 de julho de 2011

Deixar o carro exposto ao sol ou debaixo de uma árvore?



O dilema entre deixar o carro exposto ao sol com o medo que a cor desbote ou parar o carro na sombra sob a copa de uma árvore e ficar sujeito aos dejetos corrosivos dos passarinhos é cruel. Para Wilson Zimmerman, dono da oficina de pintura e funilaria SP Center, entre as duas opções, em um primeiro momento, escolha o sol ou arrisque a sorte na sombra e torça para que nenhum passarinho passe por lá.

“É melhor deixar o veículo em uma cobertura, mas os dejetos são mais preocupantes e estragam mais por serem corrosivos. Se você não limpar rapidamente, eles corroem o verniz do carro no dia seguinte”, explica Zimmerman. Porém, não é recomendado que o carro fique exposto ao sol com muita frequência. “Hoje em dia os vernizes são mais resistentes e a perda da cor é menor. Para garantir a proteção existem alguns processos como a vitrificação, que dura três anos”,completa ele

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI240322-17042,00.html