domingo, 27 de março de 2011

Saiba mais de Freios ABS


Freios ABS

Uma vez que o leitor já teve oportunidade de conhecer o funcionamento básico de um sistema de freios convencional, agora podemos abordar um sistema de freios que cada vez mais vem se popularizando, dado o nível elevado de eficiência de frenagem que ele proporciona, significando mais segurança, que é a palavra de ordem atualmente na indústria automobilística mundial.

Apesar de toda sofisticação que atualmente emprega-se no desenvolvimento de sistemas cada vez mais precisos e eficientes - como a adoção de lógica Fuzzy nos algoritmos de processadores Intel que equipam algumas centrais eletrônicas - o princípio básico que rege o funcionamento de um sistema de freios ABS (Anti-lock Brake System) é simples, consistindo em garantir que cada ponto do pneu que está em contato com o solo mantenha-se estático.

Basicamente o que faz o carro parar quando se aplica pressão sobre o pedal de freio é o atrito entre o pneu e a superfície de rolagem. Quando em uma frenagem a roda trava, ou seja para de rodar, aquele ponto do pneu que está em contato com o piso passa a ter movimento em relação ao solo, diminuindo assim o coeficiente de atrito, que sendo simplista é o indicador de quanta força está sendo empregada no nosso caso para imobilizar o veículo.

Esta é a explicação do porquê um carro que tem suas rodas travadas em uma frenagem, percorre maiores distâncias para frear. Assim sendo o papel do ABS é fazer com que as rodas não travem e mais ainda, assegurar que os componentes do freio atuem até a iminência da travagem. Para se conseguir este efeito, os sistema convencional de freios recebe uma série de itens como:
• Sensor de velocidade
• Válvula
• Bomba
• Central de controle

Obviamente existem fabricantes diferentes que empregam tecnologias próprias em seus sistemas, porém um modelo básico consiste de sensores de velocidade localizados em cada uma das rodas - nos casos em que o sistema atua nas quatro rodas - ou no diferencial. Estes sensores tem o papel de verificar várias vezes por segundo (mais de 15 vezes) a velocidade de cada roda e comparar com a velocidade do carro. Quando a velocidade da roda cai em relação a do carro é que "entra em ação" o sistema.
OBS: O mesmo princípio utilizado para identificar o travamento das rodas nos freios ABS, é adotado de forma invertida em controles de tração e será abordado brevemente.

Os sinais coletados por estes sensores e enviados a central eletrônica são processados, fazendo com que entre em atuação as válvulas e bombas. Nos sistemas mais modernos, a pressão do fluído que vem do cilindro mestre pode ser reduzida ou mesmo interrompida através de diafragmas dentro da válvula, desta forma é como se o freio deixasse de atuar momentaneamente na roda, liberando-a portanto, e garantindo atrito suficiente.

No instante seguinte entra em ação a bomba, realimentando o sistema e garantindo que a pressão aliviada ou interrompida pela válvula retorne ao sistema, até que se observe nova desaceleração da roda. Esta operação se repete como já dissemos, 15 ou mais vezes por segundo, funcionando mais ou menos como se fossem enviados diversos pulsos ao sistema de freio, que são sentidos no pedal de freio, que nada mais é do que a abertura e o fechamento da válvula.

Aumentar a freqüência de cerca de 15 operações por segundo, garantiria maior eficiência ainda, porém a limitação é de ordem mecânica e não eletrônica, já que o sistema de pinças, bombas e até mesmo a inércia da roda não responde na mesma velocidade.

Há atualmente três classificações de ABS quanto as linhas ou canais que o sistema de freios possui:
• Quadricanal - utiliza quatro sensores e saem quatro linhas com uma válvula cada, que alimentam individualmente de fluído o freio de cada roda. Este obviamente é o sistema mais eficiente devido ao controle da velocidade individual de cada uma das rodas impedindo que qualquer uma delas trave.
• Tricanal - normalmente empregado em picapes e caminhões leves e até mesmo em alguns carros de passeio, utiliza-se de dois sensores e duas válvulas para cada uma das rodas dianteiras e uma válvula e um sensor instalado no eixo traseiro ou no diferencial (em veículos de tração traseira) para ambas rodas traseiras.
A eficiência é menor do que o quadricanal e uma das rodas traseiras pode travar durante a frenagem, já que o sensor identifica o movimento das duas conjuntamente.
• Unicanal - empregado ou nas rodas dianteiras ou nas traseiras (em picapes e utilitários de tração traseira), vale-se de apenas uma válvula e um sensor. Assim como a parte traseira do tricanal, pode apresentar travamento de uma das rodas, por monitorar a velocidade de ambas, diminuindo a efetividade do sistema.


Fonte: http://www.r19club.com/How-to/freiosabs.php

terça-feira, 15 de março de 2011

3-D


A tecnologia 3D chegou aos videogames, e os jogos tornaram-se verdadeiros simuladores. Sem falar que agora é possível pilotar praticamente qualquer carro, de rua ou de competição, sem sair da sala de casa. Tudo isso e você ainda usa apenas seu controle tradicional? Então você está ficando para trás... Caso queira partir para uma experiência completa, pode tentar o Cockpit Extreme Racing, um verdadeiro posto de pilotagem. Ele traz banco esportivo, suportes para volante, manopla de câmbio e pedais. Com várias opções de ajustes, o cockpit garante uma posição confortável e realista para curtir qualquer gênero de games de corrida. Feita no Brasil, a versão completa sai por R$ 1.400. Mais informações no site www.cockpitextremeracing.com.br.
Já a Thrustmaster abriu mão do banco no seu cockpit, mas conseguiu o selo da Ferrari ao desenvolver o GT 430 Scuderia Edition. Exclusivo para o PS3, o kit traz volante e pedais com resistência magnética, além de borboletas para troca de marchas. O visual remete aos carros de Fórmula 1 da Scuderia, enquanto o volante é uma reprodução fiel dos modelos de rua. Com conexão sem fio, o cockpit está à venda no Brasil exclusivamente pela Fnac (www.fnac.com.br) por R$ 1.499. Mais informações com o fabricante em www.thrustmaster.com

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI207988-17042,00.html

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ta na moda! Bicicleta Elétrica


Empresa canadense cria bicicleta elétrica sem fios e capaz de recarregar seu gadget
A Shadow Bike armazena energia gerada pelas suas pedaladas e transfere eletricidade para seus aparelhos via porta USB
A fabricante de bicicletas canadense Daymak resolveu dar um salto evolutivo na sua linha e criou uma bicicleta elétrica, sem fio, e que ainda por cima armazena energia gerada pelas suas pedaladas para carregar seus gadgets.
A primeira pergunta que você deve estar se fazendo é: “como assim, sem fio?”.
A Shadow Bike literalmente não tem nenhum fio ou cabo. Marchas, freio ou eletricidade, tudo funciona sem fio nesta bicicleta.
Tudo é gerenciado por um controlador que fica na roda da frente, que também armazena uma bateria de íon de lítio, o motor, um LED para mostrar a quantidade de energia armazenada e a entrada do cabo de carregamento (pelo menos um cabo tinha que existir, não é mesmo?) e uma porta USB.
Cada pedalada gera mais energia que pode ser usada tanto para movimentar a própria bicicleta quanto para carregar aparelhos através da porta USB.
Existem duas opções de motor, com 250W e 350W. A bateria de 36V leva cinco horas para ser recarregada e o fabricante promete uma autonomia de até 40 quilômetros.
O único problema com a Shadow Bike é seu preço. Ela custa salgados US$ 1999. Lá no Canadá.

Fonte: http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=27806700