quinta-feira, 23 de junho de 2011

Querosene no carro?Pode?


Esse é o famoso mito do querosene, que serve de receita caseira para a retirada de manchas da pintura. Uns afirmam que limpar o carro com a substância deixa a lataria brilhante, outros dizem que corrói a tinta. Para solucionar a questão, conversamos com Wilson Zimmermann, da oficina de pintura e funilaria SP Center. "Se o carro não passou por cristalização, espelhamento, enceramento ou vitrificação não há problemas, caso contrário, o querosene tira a camada protetora", diz Zimmermann.
Porém, alguns cuidados devem ser tomados durante a aplicação. "Não passe o querosene puro e nem com o carro no sol. É indicado que o procedimento seja feito por um profissional porque o produto é um solvente", afirma. O querosene deve estar bem diluído, numa proporção de uma parte de querosene para cinco de água aproximadamente. Mesmo assim, usar o solvente com muita frequência não é recomendado. Ele deve ser usado para remover manchas, principalmente as de piche, apenas esporadicamente.
Outra boa dica para a limpeza é o uso do desengraxante. "O produto é usado nas oficinas antes de uma nova pintura. Ele higieniza a superfície sem interferir na tinta", explica Zimmermann. Em plásticos e borrachas é melhor manter o querosene longe. Ele pode deixar as regiões esbranquiçadas. "Para elas é melhor usar produtos siliconizados", afirma o profissional.


Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI236396-17042,00.html

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Maior Lego da Historia


A Mercedes-Benz dá o aval para a Lego lançar seu maior brinquedo feito até agora, a réplica do jipe Unimog U 400. Feita com 2.048 peças, a novidade reproduz com exatidão vários detalhes e funcionalidades do modelo original . O lançamento faz parte das comemorações dos 60 anos do utilitário, considerado um dos mais valentes do segmento.
Os Unimogs são fabricados desde 1951 e passaram a ser usados em uma série de tarefas em terrenos de difícil acesso, onde outros tipos de veículo não conseguiriam passar. De acordo com a Daimler, 380 mil unidades do modelo foram feitas durante as seis décadas de produção.

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI237949-17042,00.html

segunda-feira, 6 de junho de 2011

GNV vale a pena?


Além da economia no tanque. Em tempos de combustíveis caros, quem roda muito sempre pensa em usar o gás natural. Confira as vantagens e desvantagens do GNV para ver se vale a pena fazer a conversão
Com o preço do combustível nas alturas, ter um veículo flex já não garante a economia na hora de abastecer. Nesse cenário, o gás natural veicular (GNV) volta a figurar como alternativa atraente, já que o custo do quilômetro rodado costuma compensar os gastos com a adaptação do veículo. Porém, se por um lado o combustível alternativo é mais barato, a notícia que corre por aí é que após a conversão para o GNV o veículo passa a visitar a oficina com maior frequência.

De acordo com o engenheiro mecânico Sílvio Sumioshi, professor da Fundação Educacional Inaciana (FEI), o uso do GNV provoca o desgaste prematuro das válvulas dos cilindros e das velas. “Normalmente, esses componentes são refrigerados pelos combustíveis líquidos. Como o GNV é um gás, não cumpre essa tarefa, acarretando desgaste”, explica. Para minimizar o problema, Sumioshi recomenda o uso do combustível líquido nos últimos quilômetros rodados. “Assim, quando o veículo for desligado, esses componentes estarão refrigerados”, afirma.

Quanto às velas, o engenheiro recomenda adotar modelos de grau térmico mais frio, que permitem uma rápida dissipação do calor. Mas para o motorista que faz uso misto de combustível essa dica já não é interessante. Por outro lado, nos veículos movidos a GNV o óleo tende a durar mais, já que o gás não o contamina. “Quando o motor está frio, os pistãos ainda não estão dilatados. Nesse momento, uma pequena quantidade de combustível entra em contato com o lubrificante, contaminando-o”, revela o engenheiro.

PESADO Mas os prós e contras do uso do GNV extrapolam a parte mecânica, tanto que o mercado de usados torce o nariz para esses veículos, que podem ser desvalorizados. Um dos primeiros problemas é o ganho de peso, cerca de 70 kg. “Para não sobrecarregar os pneus e a suspensão, é preciso retirar esse peso da capacidade de carga do veículo, já que corresponde a mais uma pessoa dentro do veículo”, explica Sumioshi. Outro problema é a perda de espaço no porta-malas, devido à instalação do cilindro, já que a maioria dos modelos não oferece sequer a opção de fixar o componente na parte inferior do veículo.

A característica mais marcante dos veículos abastecidos com GNV é a perda de potência. Sumioshi explica que como se trata de um gás (que tende a se expandir), a admissão de ar dentro do cilindro é menor, resultando numa queima mais pobre do que nos carros abastecidos com combustíveis líquidos. O engenheiro conta que na Europa existem testes de injeção direta de GNV dentro dos cilindros, fazendo com que o carro não perca e sim ganhe potência. Segundo Sumioshi, os veículos com taxa de compressão maior terão melhor desempenho com GNV.

TRAUMA O GNV é normalmente usado em veículos que rodam muitos quilômetros por dia, como os de frotistas e taxistas, porém a falta de uma política que promova uma estabilidade no mercado de combustíveis provocou o trauma de quem já investiu no uso do gás e viu o preço do combustível aumentar até o ponto de já não ser mais interessante usá-lo. Segundo o taxista Aguimar Pinheiro, por esse motivo muitos de seus colegas têm receio de investir de novo no GNV.

Em uma pesquisa feita em cinco oficinas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), credenciadas pelo Inmetro, o preço da conversão de GNV para um Palio variava entre R$ 1.400 e R$ 2.750. Além da diferença de preço habitual de qualquer produto ou serviço, esse valor pode variar de acordo com a geração do kit de conversão e a presença de equipamentos e acessórios, como uma válvula de abastecimento externa para que não seja necessário abrir o capô.

AVALIE VOCÊ MESMO
Confira esse resumo e decida se vale a pena usar o GNV.

PRÓS
Preço do combustível (instável)
Menos poluente
Óleo lubrificante dura mais

CONTRAS
Preço do combustível (instável)
Desgaste prematuro das válvulas e das velas
Perda de potência
Mais peso
Perda de espaço no porta-malas
Desvalorização


PARA CONVERTER
Saiba o passo a passo necessário para converter seu veículo para GNV

1. Solicitar autorização prévia no Detran
2. Procurar oficina instaladora registrada no Inmetro
3. Inspeção em organismo credenciado pelo Inmetro e licenciado pelo Denatran, que emite o Certificado de Segurança Veicular (CSV)
4. De posse do CSV, solicitar o novo licenciamento no Detran

Fonte: http://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2011/05/26/interna_noticias,43904/alem-da-economia-no-tanque.shtml

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Paixão dos colecionadores- Carros Antigos


Não é de hoje que o carro antigo desperta paixão em uma grande quantidade de brasileiros. Todo mundo já conheceu uma pessoa disposta a adquirir e restaurar um automóvel que marcou época. E não é para menos. A riqueza de detalhes e a beleza ímpar dos carros antigos - seja de marca estrangeira ou nacional - chamam a atenção. São verdadeiras preciosidades, especialmente para os colecionadores. O veículo, no entanto, deve ficar o mais próximo possível do original.

O publicitário Fábio Caputo, proprietário de um Dodge 1973, faz questão de manter o veículo original, tanto que o carro foi premiado em uma feira no Estado de São Paulo justamente pela originalidade. Para Caputo o Dodge tem um grande valor sentimental. ''Meu avô foi o primeiro e único proprietário. Em 1973, ele adquiriu o carro zero quilômetro na cidade de Bauru, em São Paulo'', contou o publicitário, que aprendeu a dirigir no Dodge do avô.

''O carro me acompanha desde a minha infância. Meu avô faleceu e após um tempo minha avó me ligou dizendo que tinha um presente para mim. Fui para Bauru, onde ela reside, e ganhei o carro. Nem acreditei. Foi o melhor presente que ganhei em toda minha vida. Sempre gostei desse carro'', falou Caputo que participou da sétima edição do encontro de Carros e Motos Antigos em Jataizinho, realizado no último fim de semana, com o Clube do Dodge de Londrina.

Caputo já recebeu uma proposta ''indecente'', como ele próprio define. ''Ofereceram R$ 70 mil pelo carro. Mas não adianta, não vendo de jeito nenhum'', salientou. O Dodge se destaca como o carro de maior potência fabricado no Brasil, com motor V8 5.2l. Além disso, foi o primeiro automóvel a sair de fábrica com ignição eletrônica no País.

Marcos Abulquerque também participou do encontro. Ele tem cinco carros antigos, sendo que dois estão em processo de restauração. Para o evento levou um Ford de 1929, modelo Roadster. Ele destacou que o motor do automóvel, quatro cilindros, 40 HP, é totalmente original. ''Já fiz uma viagem de mais de 400 quilômetros com esse carro. Ele nunca me deixou na mão. É meu 'Ford Foguete''', brincou Abulquerque que faz parte do Clube do Carro Antigo de Londrina.

Ele alertou que é necessário tomar uma série de cuidados antes de adquirir um carro antigo. ''Quanto mais original, melhor. Além disso, é importante verificar as peças, considerando que os de marca estrangeira são mais fáceis de restaurar.''

Laércio Lisboa integra o Clube de Colecionadores de Veículos Antigos Pantanal, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que conta com aproximadamente 190 carros. Os representantes percorrem os Estados do Paraná, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, levando automóveis para eventos. Em Jataizinho, o clube participou com oito veículos, entre eles o mais antigo do local, um Ford T, 1923, com motor quatro cilindros que funciona a manivela.

No espaço do clube, o público pôde conferir ainda um Shelby Cobra, motor 302 V8. ''O carro foi projetado para corrida. Tem a mecânica do Maverick. É todo de fibra e é muito potente'', especificou Lisboa, ressaltando que um automóvel de coleção pode custar até R$ 80 mil (ou mais).

Fonte:http://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/noticias/301,19,307,19/2011/05/31/interna_noticias,43082/carro-antigo-e-paixao-para-colecionadores.shtml