sexta-feira, 20 de maio de 2011

A bateria pifou?

Vida útil do equipamento depende da qualidade, da manutenção do veículo e das condições da instalação elétrica

Você vai ligar o carro, vira a chave e nem sinal de partida. Escuta aquele barulho indigesto, como se o carro estivesse gemendo. Barulho que te indica que ali jaz uma bateria. Quem nunca passou por isso? Ou porque esqueceu a luz do carro acesa por muito tempo, ou porque deixou o carro sem funcionar por alguns dias ou mesmo porque a bateria pifou. Mas como saber a hora de trocar esta fonte de eletricidade do veículo?

Em primeiro lugar, a bateria não perde a vida útil de repente. Ela emite sinais de que seus dias estão contados aos poucos, preparando o motorista para a hora de substituí-la. Cabe a quem está do outro lado do volante ouvir esses sinais e providenciar a troca. ''Quando a bateria está para estragar, ela dá sinais. A partida vai ficando mais pesada, os faróis mais fracos'', explicou o encarregado de oficina da Cipasa, em Londrina, Daniel Braz de Carvalho.

Segundo ele, é difícil determninar o período de vida útil das baterias automotivas. Geralmente elas aguentam de dois a três anos. Isso depende da qualidade do produto, da manutenção que é feita no veículo e das condições de instalação elétrica do carro.

''O motorista tem sempre que optar por uma bateria que tenha a frequência compatível com o seu carro e com os acessórios instalados nele. Um som potente, um ar-condicionado, esses acessórios podem consumir uma corrente além da capacidade da bateria e ela não vai aguentar. Dependendo do acessório, é preciso colocar também um alternador mais potente'', orientou Carvalho.

Apesar de as novas baterias serem totalmente seladas e não exigirem a recarga de água, ainda existem no mercado equipamentos que necessitam de manutenção. Nesse caso, o motorista precisa ficar atento ao marcador e repor a água quando o nível estiver baixo.

Checar regularmente a instalação elétrica do veículo também ajuda a prolongar a vida útil da bateria. Uma instalação mal feita, um fio escapado, algo que possa provocar um curto circuito pode descarregar a carga da bateria.

Se ficar na mão na rua, não é aconselhável o tranco. Caso não haja outra alternativa, essa partida forçada deve ter o cuidado redobrado e, após a ligação do motor, o próprio alternador se encarrega de dar carga à bateria.

Porém, a opção mais correta é fazer a famosa ''chupeta'' - quando você liga a bateria descarregada à uma outra nova. Neste caso, o motorista deve ficar atento à corrente elétrica correta. ''Tem que ligar positivo com positivo e negativo com negativo. A inversão dos pólos dobra a tensão e pode danificar algum componente elétrico do carro, além de estragar a bateria'', alertou o encarregado de oficina.

Na hora de escolher a bateria nova, a dica é não economizar. Os últimos lançamentos do mercado já vem totalmente seladas e com placas de cobre no lugar das de chumbo. ''Uma bateria mais barata, inferior, pode ter a vida útil menor também'', disse Carvalho.

Descarte

É preciso ter cuidado também na hora de descartar a bateria velha. Jogada em qualquer lugar, ela pode contaminar o meio ambiente. ''As baterias velhas têm que ser descartadas nas empresas especializadas, que fazem a reciclagem do material'', alertou Carvalho.



Fonte: http://www.vrum.com.br/app/307,19/2011/04/26/interna_noticias,43054/cuidado-para-a-bateria-nao-te-deixar-na-mao.shtml

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